Uma análise conduzida pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal concluiu que o cavalo em miniatura dado à então primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita equivale a 24.855,62 reais e que a peça é composta majoritariamente de cobre. As informações foram divulgadas pela Folha de S.Paulo.
Os peritos chegaram à conclusão depois de submeter a peça a análises físicas, químicas e mineralógicas, além de um raio-X e uma tomografia computadorizada.
“As imagens foram analisadas em todos os planos anatômicos (coronal, axial e sagital), conjuntamente ao processo de reconstruções tridimensionais do corpo da escultura, três membros e base, a fim de subsidiar a análise do material questionado”, diz um trecho do laudo.
Os peritos apontaram ainda que, embora o cavalo seja majoritariamente composto de cobre (89,02 a 94,18%), também há presença de prata (3,44 a 6,27%) e ouro (1,39 a 3,90%).
Segundo os peritos, a peça traz uma inscrição com cumprimentos em nome de “Sua Alteza Real, o Príncipe Abdulaziz bin Salman Al Saud, ministro de Energia”.
Há, também, a indicação de danos à miniatura, que, de acordo com a perícia, teve três de suas quatro patas decepadas.
“O material apresenta danos posteriores, indicativos de manuseio incorreto e que abrangem a sua embalagem própria de acondicionamento. Esses danos prejudicam a sua estética e impede o seu uso expositivo, ornamentativo e/ou para composição de acervo, necessitando de reparos.”
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