A Polícia Federal abriu inquérito, nesta quarta-feira 6, para apurar se o porteiro do condomínio Vivendas da Barra cometeu crime ao citar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) em depoimento sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Na tarde desta quarta, o Ministério Público Federal (MPF) havia requisitado à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar a prática de obstrução de Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa por parte do porteiro.
Segundo nota do MPF, a medida é consequência de encaminhamento do procurador-geral da República, Augusto Aras. Em 30 de outubro, Aras encaminhou ofício assinado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, à Procuradoria da República no Rio de Janeiro.
De acordo com matéria divulgada em 29 de outubro pela TV Globo, o porteiro do condomínio Vivendas da Barra depôs que um acusado de ter cometido o crime contra Marielle e Anderson pediu para Bolsonaro autorizar sua entrada. O homicídio da vereadora e do motorista ocorreu em 18 de março de 2018.
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