O Ministério Público Federal em São Paulo emitiu nota dizendo que a Casa Civil negou informações sobre o processo de sindicância instaurado para apurar as suspeitas contra Rosemary de Noronha, antiga chefe de gabinete da Presidência em São Paulo. O MPF afirma ter pedido a íntegra do processo, mas a pasta, ligada à Presidência, recusou-se a cedê-lo.
Rosemary é suspeita de diversos ilícitos quando era chefe do gabinete e foi investigada na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Ela é alvo de ação penal, encaminhada pelo MPF em dezembro do ano passado, por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.
Segundo o MPF, a subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil informou que “o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República não tem competência para prestar a informação requisitada”.
Em sua nota, o Ministério Público disse que a atitude da Casa Civil “constitui um sério obstáculo ao pleno conhecimento dos ilícitos praticados” e que tomará as “atitudes cabíveis”, sem detalhar quais seriam elas.
Procurada, a assessoria de imprensa da Casa Civil disse que se pronunciaria assim recebesse informações sobre o pedido.