A estratégia do presidente Jair Bolsonaro para as eleições de 2020 parece não ter dado certo. Com o apoio expresso a 11 candidatos a prefeituras espalhadas pelo País, apenas dois conseguiram se eleger.
As maiores apostas do presidente – Marcelo Crivella no Rio de Janeiro e Celso Russomanno em São Paulo – não lograram êxito. O último foi derrotado ainda no 1º turno. No domingo 29, também perdeu para o candidato Sarto Nogueira (PDT), em Fortaleza, o Capitão Wagner, do PROS.
Entre os indicados, foram eleitos Mão Santa (DEM), em Parnaíba (PI), e Gustavo Nunes (PSL), em Ipatinga (MG) – ambos no 1º turno.
No campo da vereança, o resultado dos indicados pelo presidente também não foi satisfatório. Entre todas as indicações feitas em transmissões ao vivo, que totalizaram 59, apenas nove foram eleitos.
Por exemplo, a candidata Wal do Açaí, ex-funcionária do gabinete de Bolsonaro que obteve apenas 266 votos em Angra dos Reis (RJ), não foi eleita; as opções de Bolsonaro na capital paulista também não venceram.
Carlos Bolsonaro, filho do presidente, foi eleito enquanto o 2º mais votado do Rio de Janeiro, mas perdeu a primeira posição para Tarcísio Motta, do PSOL.
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