Política
Candidato de Alckmin derrota afilhado de Lula
Em Campinas, Jonas Donizette confirma favoritismo e bate Marcio Pochmann no 2º turno


A tese do “novo” chegou longe na maior cidade do interior paulista. Mas, diferentemente do que aconteceu com Fernando Haddad em São Paulo, não foi suficiente para eleger Marcio Pochmann (PT) prefeito de Campinas.
Neste domingo 28 ele foi derrotado por Jonas Donizette (PSB), que recebeu 57,69% dos votos válidos. A eleição em Campinas opôs o peso dos padrinhos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, em favor do petista, ao dos governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Eduardo Campos (PSB-PE), apoiadores de Donizette.
A exemplo de Haddad, o candidato petista também é ligado à universidade (é economista da Unicamp e presidiu o prestigiado Ipea, o Instituo de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e disputou, com o incentivo de Lula, pela primeira vez uma eleição. Ele patinou nas pesquisas desde o começo, mas cresceu na reta final e garantiu lugar no segundo turno. Terminou a corrida com 42,31% dos votos.
“Não nos sentimos derrotados. Estamos orgulhosos “, disse o petista. Ele disse ter conseguido, na campanha, virar “a página da política ultrapassada” da cidade, numa referência ao escândalo de desvios na empresa municipal de saneamento que derrubou o prefeito Doutor Hélio (PDT) e seu sucessor, Demétrio Vilagra (PT), em poucas semanas.
Donizette, por sua vez, admitiu que a crise política recente em Campinas o beneficiou. “Eu reconheço que a crise da administração anterior influenciou no resultado”, disse o ex-deputado, que teve ao longo da campanha o apoio ainda de nomes como Romário e Luiza Erundina, seus colegas de partido, e do senador tucano Aécio Neves.
A tese do “novo” chegou longe na maior cidade do interior paulista. Mas, diferentemente do que aconteceu com Fernando Haddad em São Paulo, não foi suficiente para eleger Marcio Pochmann (PT) prefeito de Campinas.
Neste domingo 28 ele foi derrotado por Jonas Donizette (PSB), que recebeu 57,69% dos votos válidos. A eleição em Campinas opôs o peso dos padrinhos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, em favor do petista, ao dos governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Eduardo Campos (PSB-PE), apoiadores de Donizette.
A exemplo de Haddad, o candidato petista também é ligado à universidade (é economista da Unicamp e presidiu o prestigiado Ipea, o Instituo de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e disputou, com o incentivo de Lula, pela primeira vez uma eleição. Ele patinou nas pesquisas desde o começo, mas cresceu na reta final e garantiu lugar no segundo turno. Terminou a corrida com 42,31% dos votos.
“Não nos sentimos derrotados. Estamos orgulhosos “, disse o petista. Ele disse ter conseguido, na campanha, virar “a página da política ultrapassada” da cidade, numa referência ao escândalo de desvios na empresa municipal de saneamento que derrubou o prefeito Doutor Hélio (PDT) e seu sucessor, Demétrio Vilagra (PT), em poucas semanas.
Donizette, por sua vez, admitiu que a crise política recente em Campinas o beneficiou. “Eu reconheço que a crise da administração anterior influenciou no resultado”, disse o ex-deputado, que teve ao longo da campanha o apoio ainda de nomes como Romário e Luiza Erundina, seus colegas de partido, e do senador tucano Aécio Neves.
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