O candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado a tiros durante um evento de campanha na tarde desta quarta-feira 9.
Villavicencio tinha 6,8% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa divulgada pela empresa Telcodata. Ele figurava no 4º lugar na corrida eleitoral.
Villavicencio era jornalista e tinha 59 anos. Ele se identificava como centro direita e integrava o partido MC25 (El Movimiento Construye). Antes de liderar a candidatura do MC25, o político foi deputado à Assembleia até à sua dissolução e presidiu a Comissão Fiscalizadora.
O atual presidente do país, o conservador Guillermo Lasso, se pronunciou lamentando o ocorrido. “Indignado e chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio”, disse.
“Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela sua luta, garanto-vos que este crime não ficará impune”, comentou Lasso, em seu perfil nas redes sociais.
Segundo Lasso, o Gabinete de Segurança da Presidência da República fará reunião extraordinária para apurar o caso.
A expectativa é que participem da reunião a presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint; a Procuradora-Geral do Estado, Diana Salazar e o Presidente da Corte Nacional de Justiça, Iván Saquicela.
O primeiro turno das eleições no Equador acontece no dia 20 de agosto. A nova rodada eleitoral vai trocar o presidente, vice-presidente e 137 parlamentares.
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