Política

Campanha de Lula vai ao TSE e cobra medidas contra a violência política

Para a coligação, esse cenário tem ‘ultrapassado características de gênero e incorrido sobre os mais singelos atos, como declarar posicionamento político’

A sede do TSE, em Brasília. Foto: LR Moreira/Secom/TSE
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A campanha de Lula (PT) acionou o Tribunal Superior Eleitoral para pedir a adoção de providências contra a violência política durante a disputa eleitoral.

Na peça, a Coligação Brasil da Esperança anota que “a violência política vivenciada atualmente é resultado de um modus operandi organizado e liderado por Jair Messias Bolsonaro e seus apoiadores”.

Segundo os partidos, esse cenário tem “ultrapassado características de gênero e incorrido sobre os mais singelos atos, como declarar posicionamento político, autoproclamar apoiador de determinado candidato ou simplesmente expressar/manifestar opinião política”.

A ação cobra a criação de um canal direto de denúncias para casos de intolerância e violência política, com acesso disponível a todos os cidadãos por meio do site do TSE.

Também pede que a Corte tome medidas administrativas a fim de garantir “segurança e paz” no processo eleitoral deste ano e “resguardar a integridade de eleitoras, eleitores, colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades públicas, candidatas e candidatos”.

Na semana passada, um bolsonarista matou um apoiador de Lula em Mato Grosso após uma discussão política. Rafael de Oliveira, defensor de Jair Bolsonaro, assassinou Benedito Cardoso dos Santos em Confresa, a 1.160 quilômetros de Cuiabá.

Segundo a polícia, Rafael confessou ter matado a facadas o colega de trabalho. Ele ainda tentou decapitar a vítima e filmou o corpo após o crime.

Em julho, o policial penal bolsonarista Jorge Guaranho matou a tiros Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR). O petista comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa temática sobre o partido quando foi alvejado na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu.

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