Cambalache

Sob Bolsonaro, duas universidades para a integração regional foram devastadas pela falta de recursos e pelo aparelhamento de religiosos

Barreira. A asfixia financeira impede as instituições de ampliar as vagas para estrangeiros, como previa o plano inicial

Apoie Siga-nos no

O sonho da integração regional é antigo na América Latina. Vem desde as guerras de independência encampadas por Simón Bolívar e Manuela Sáenz. Apesar disso, o Brasil segue virado de costas aos países vizinhos, enquanto contempla o horizonte além da Linha do Equador. Já a preocupação em se conectar com as nações africanas é mais recente, e remete a um projeto de política externa voltado à estratégia “Sul-Sul”, cujo objetivo é a construção de parcerias entre os países situados na periferia do capitalismo, o que foi abandonado nos últimos anos pelo Itamaraty.

Na tentativa de viabilizar o sonho de ­Bolívar, há pouco mais de dez anos nasceram no Brasil duas universidades federais com caráter totalmente distinto das demais. A Unila, localizada em Foz do ­Iguaçu, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, busca a integração dos países da América Latina. Já a Unilab, com três campi localizados em Acarape e Redenção, no interior do Ceará, e São Francisco do Conde, no interior da Bahia, atrai estudantes, professores e pesquisadores de nações africanas de língua portuguesa.

Leia essa matéria gratuitamente

Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.