Câmara instala CPI para investigar ações do MST; bolsonaristas são maioria

A tendência é que os parlamentares utilizem o colegiado como foco de desgaste do governo Lula; a comissão terá 54 vagas, entre titulares e suplentes

Monumento criado por Oscar Niemeyer em homenagem a Antonio Tavares e vítimas do latifúndio. Foto: Wellington Lenon MST-PR

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A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira 17 uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as recentes ocupações promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

O colegiado foi articulado por parlamentares ligados à bancada ruralista. A presidência ficará com o Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), enquanto a relatoria será do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP).

A tendência é que os bolsonaristas utilizem o colegiado como foco de desgaste ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A CPI terá 27 titulares e o mesmo número de suplentes. Mais cedo, o deputado Zeca Dirceu (PT), líder da Federação PT-PcdoB-PV na Câmara, anunciou a indicação de oito deputados (quatro titulares e quatro suplentes) para integrar a comissão:

Titulares:

  • Padre João (PT-MG)
  • Nilto Tatto (PT-SP)
  • Valmir Assunção (PT-BA)
  • Paulão (PT-AL)

Suplentes:


  • Gleisi Hoffmann (PT-PR)
  • João Daniel (PT-SE)
  • Marcon (PT-RS)
  • Camila Jara (PT-MS)

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