Política

Câmara aprova atendimento prioritário de mães e pais atípicos no SUS

O texto, que também prevê a elaboração de um regulamento para uso de cordões inclusivos, segue para o Senado

Câmara aprova atendimento prioritário de mães e pais atípicos no SUS
Câmara aprova atendimento prioritário de mães e pais atípicos no SUS
Sessão da Câmara dos Deputados em 11 de março de 2025. Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira 11 uma proposta que prevê atendimento prioritário de mães e pais atípicos na rede do Sistema Único de Saúde, incluindo o atendimento psicossocial. O texto segue para o Senado.

Segundo o projeto, pais atípicos são aqueles que criam filhos com necessidades especiais, sejam físicas, cognitivas, emocionais ou comportamentais, como transtorno do espectro autista (TEA), síndrome de Down, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e paralisia cerebral, entre outras condições.

A relatora é a deputada Simone Marquetto (MDB-SP). “O projeto não apenas alivia a sobrecarga enfrentada por essas famílias, mas assegura que o Estado cumpra seu papel de oferecer suporte contínuo e estruturado, ao promover a inclusão e o bem-estar tanto dos pais quanto de seus filhos.”

O texto também prevê a elaboração de um regulamento para uso de cordões inclusivos, como o de quebra-cabeça — o símbolo mundial do TEA é um laço estampado com um quebra-cabeça colorido. O objetivo dos cordões é promover inclusão social e facilitar o acesso de pessoas com deficiência a direitos e serviços.

A proposta inclui a previsão de regulamento na Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e altera a Lei de Regulação dos Serviços de Saúde.

(Com informações da Agência Câmara de Notícias)

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo