Brasileiros apontam os principais problemas do País em nova pesquisa Quaest; veja a lista

Os brasileiros seguem apontando que a Economia como o principal problema do País. O dado é da nova rodada da pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira 8.

Segundo o levantamento, 23% dos entrevistados apontaram a Economia como principal problema do Brasil. O número é significativo, mas já foi maior: era de 31% em agosto do ano passado, caiu para 25% em dezembro, até chegar no patamar atual.

Por outro lado, vem crescendo a preocupação dos brasileiros com a Saúde e a Segurança. O primeiro item, por exemplo, foi apontado como o principal problema do País por 19% dos entrevistados. O índice era de 14% na pesquisa passada e de 12% em agosto de 2023.

A violência, por sua vez, era apontada como o maior problema para 10% dos entrevistados em dezembro do ano passado e saltou para 17% na rodada divulgada nesta quarta.

As questões sociais eram apontadas como alguns dos mais importantes problemas no primeiro semestre do ano passado, com índices acima dos 20%. Entretanto, o item alcançou 14% na pesquisa de hoje, ficando em quarto lugar.

Veja a lista:

Perspectivas para os próximos meses

Levando em consideração que a Economia é a apontada como o principal problema do País, a Quaest buscou saber como os entrevistados lidam com temas econômicos básicos.

A pesquisa mostrou, por exemplo, que 38% consideram que, nos últimos 12 meses, a economia do Brasil piorou. Por outro lado, 27% consideram que a economia do País melhorou neste período.

Uma parte notável dos entrevistados (67%) considera, também, que o poder de compra dos brasileiros diminuiu nos últimos 12 meses. 

Ao menos, na pesquisa desta quarta, os brasileiros seguem otimistas em relação à economia. De acordo com os dados, 48% acham que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses. Por seu turno, 28% acreditam que a economia deverá piorar, enquanto 19% acreditam que vai ficar “do mesmo jeito”. 

A pesquisa Quaest foi realizada entre 2 e 6 de maio, por meio de entrevistas presenciais com 2.045 pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.