Política
‘Brasil era governado de uma forma estranha’, diz Lula ao citar mudança na distribuição de recursos federais
Na cerimônia do Novo PAC, o presidente defendeu que o investimento federal deve ser destinado com ‘critério universal’ e ‘isonômico’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta quinta-feira 7, os critérios que eram usados na distribuição de recursos do governo federal para obras em estados e municípios durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Houve um tempo em que o Brasil era governado de uma forma muito estranha (…) Quem tinha melhor relação com o presidente conseguia recursos para seu estado”, afirmou, na cerimônia do PAC Seleções, em Brasília.
O programa deve investir 23 bilhões de reais em 3.270 municípios dos 26 Estados e do Distrito Federal para realização de 6.778 obras e equipamentos públicos, como creches, UBS e escolas de tempo integral.
“Tem muita gente que fala assim: ‘Ah, presidente, mas na minha cidade, eu sou do PT há 40 anos e lá o prefeito é nosso adversário’. Paciência, só posso dizer paciência”, criticou.
“Agora, com o PAC Seleções, estamos fazendo diferente. Ouvindo os governadores e prefeitos para saber as obras que impactam a vida das pessoas sem distinção de filiação partidária. O importante é vocês terem clareza de que ninguém ficará de fora”, completou.
Ao todo, com as obras, o governo projeta alcançar 59% dos municípios brasileiros, em uma população estimada de 176,8 milhões de brasileiros.
As seleções priorizaram a cobertura de vazios assistenciais, além dos critérios de cada modalidade, conforme divulgado no lançamento do programa.
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