Política

Brasil e China apresentam proposta para negociações de paz entre Rússia e Ucrânia

Texto defende ainda que todos os atores relevantes devem ‘criar condições para a retomada do diálogo direto’

Brasil e China apresentam proposta para negociações de paz entre Rússia e Ucrânia
Brasil e China apresentam proposta para negociações de paz entre Rússia e Ucrânia
Celso Amorim e Wang Yi, diplomatas de Brasil e China. Foto: X/Reprodução
Apoie Siga-nos no

O Brasil e a China assinaram, nesta quinta-feira 23, uma proposta conjunta para as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, países que estão em guerra há mais de dois anos.

O documento foi celebrado em Pequim pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o chefe da Assessoria-Especial do Presidente da República do Brasil, Celso Amorim.

As duas partes apelam a todos os atores relevantes a observarem três princípios para a desescalada da situação, a saber: não expansão do campo de batalha, não escalada dos combates e não inflamação da situação por qualquer parte.

O texto defende ainda que todos os atores relevantes devem “criar condições para a retomada do diálogo direto e promover a desescalada da situação até que se alcance um cessar-fogo abrangente”.

A proposta ainda reforça a rejeição ao uso de armas de destruição em massa, em particular armas nucleares, químicas e biológicas.

“Ataques contra usinas nucleares ou outras instalações nucleares pacíficas devem ser rejeitados”, diz.

“As duas partes convidam os membros da comunidade internacional a apoiar e endossar os entendimentos comuns, mencionados acima, e a desempenhar, conjuntamente, um papel construtivo em favor da desescalada da situação e da promoção de conversações de paz”, completa o comunicado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo