Política

Boulos diz que vai atuar para unir esquerda e tirar Brasil do atoleiro

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, candidato do PSOL desconversou sobre candidatura em 2022

Boulos diz que vai atuar para unir esquerda e tirar Brasil do atoleiro
Boulos diz que vai atuar para unir esquerda e tirar Brasil do atoleiro
Boulos e Erundina em campanha. Foto: Reprodução redes sociais Boulos e Erundina em campanha. Foto: Reprodução redes sociais
Apoie Siga-nos no

O candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse na segunda-feira 30 que seu foco a partir de agora será unir o campo progressista para “tirar o Brasil desse atoleiro”.

“Eu vou ajudar a construir, tendo saído mais forte das eleições, um processo de unidade do campo progressista, não apenas do ponto de vista eleitoral, mas também da disputa política”, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo.

Boulos conquistou na capital paulista mais de 2 milhões de votos, mas perdeu para o tucano Bruno Covas. “Nem sempre é no tempo que a gente quer, do jeito que a gente quer. A gente tem que olhar as coisas não apenas pelo resultado de uma eleição, mas pelas tendências. Esta eleição pode ser um enfraquecimento considerável de um ciclo de autoritarismo. Prefiro olhar para a frente”, disse.

Na última sexta-feira 27, dia que estava marcado o debate na TV Globo, Boulos foi diagnosticado com Covid-19 e precisou fazer quarentena. Com isso, não compareceu aos últimos compromissos.

“Certamente o fato de não ter ocorrido o debate da Rede Globo, que seria o de maior audiência, foi um prejuízo maior à nossa candidatura do que à do meu adversário”, analisa.

Sobre 2022, Boulos desconversou e voltou a falar em união da esquerda para derrotar Jair Bolsonaro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo