Política

Boulos aceita convite de Marçal para sabatina, mas Nunes descarta participar

O prefeito só deve ficar frente a frente com o deputado do PSOL na ‘TV Globo’, na próxima sexta: ‘Se não tiver temporal’

Boulos aceita convite de Marçal para sabatina, mas Nunes descarta participar
Boulos aceita convite de Marçal para sabatina, mas Nunes descarta participar
Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB). Fotos: Globo/Renato Pizzutto
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O candidato derrotado Pablo Marçal (PRTB) propôs nesta quarta-feira 23 uma sabatina com Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputam o segundo turno em São Paulo. O prefeito descartou a possibilidade de participar, enquanto o deputado federal embarcou na ideia.

O plano do ex-coach era que o evento ocorresse nesta quinta-feira, a três dias da votação. “Eu chamo sem gracinha, sem diferenciação, fazer perguntas contundentes, falar aquilo que o povo quer falar. Se um aparecer ou os dois, o pau vai quebrar”, declarou Marçal nas redes sociais.

Boulos comentou a postagem e disse que aceitaria participar, além de desafiar Nunes a comparecer. Pouco depois, o postulante do PSOL confirmou a decisão em uma conversa com jornalistas.

“Se teve um candidato que teve quase 30% dos votos e quer dialogar com os candidatos que passaram para o segundo turno e discutir sobre propostas, eu não vou me furtar de jeito nenhum”, justificou. “Espero que meu adversário tenha a mesma postura, mas tenho dúvidas.”

Nunes, por sua vez, rejeitou o convite. “Não vou ficar participando, não”, respondeu. Ele acrescentou que irá ao debate promovido pela TV Globo na próxima sexta-feira 25 “se não tiver temporal” e ironizou Boulos por aceitar o chamado de Marçal. “Eles estão bem parecidos”, alfinetou.

Na liderança das pesquisas de intenção de voto, o prefeito “joga parado”, evitando movimentos bruscos que possam afetar seus controlados índices de rejeição. Segundo o Datafolha mais recente, 35% dos paulistanos não votariam em Nunes, contra 56% em Boulos.

Boulos, por outro lado, protagoniza nesta semana uma caravana, durante a qual dorme na casa de eleitores e percorre todas as regiões da capital. É parte da estratégia da campanha de tentar gerar um “clima de virada” na reta final da disputa.

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