De volta ao Brasil neste domingo 30, o presidente Jair Bolsonaro afirmou lamentar a situação do militar da comitiva que foi preso com 39 kg de cocaína em um avião das Forças Armadas na Espanha, e o fato dela não não acontecido na Indonésia – uma alusão ao brasileiro condenado à morte em 2015 no país asiático por tráfico de drogas.
“Jogou fora a vida dele, jogou na lama o nome de instituições, prejudicou o Brasil também um pouco. Acontece em qualquer lugar no mundo, em qualquer instituição”, afirmou Bolsonaro. Em seguida, citou o caso de Marco Archer.
“Lamento todo o ocorrido. Meu grande lamento é que não foi na Indonésia, aí seria mais um exemplo, não basta o Archer no passado. Segue a vida”, cravou o presidente em conversa rápida com jornalistas.
Na terça-feira 25, durante uma escala do avião da Força Aérea Brasileira no aeroporto de Sevilha, o militar foi pego com 39 kg da droga divididos em 37 pacotes, segundo a polícia de Sevilha. Ele foi preso e acusado de cometer crime contra a saúde pública, no qual se encaixa o tráfico de drogas segundo a lei espanhola.
O militar estava em um avião que precedia ao do presidente brasileiro, que decolou na terça-feira à noite para Osaka, no Japão, para participar da reunião do G20.
Jair Bolsonaro já tinha dito feito a menção ao caso Archer em uma coletiva em Osaka quando fora questionado se estava acompanhando as investigações.
No Brasil, definiu o encontro com as 20 nações mais ricas como uma “missão cumprida”, e citou, também, o acordo comercial do Mercosul e União Europeia aprovado em Bruxelas na sexta-feira 28.
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