Bolsonaro pede que Witzel tenha “humildade” e retome diálogo com ele

Na convenção do Aliança pelo Brasil, na quinta-feira 21, o presidente disse que sua vida virou um inferno após a eleição do governador

O presidente Jair Bolsonaro (Foto: EBC)

Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta sexta-feira 22 que os atritos com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, não deve atrapalhar a relação entre o governo federal e o estado. No entanto, sugeriu que Witzel o procure. “Da minha parte nenhuma, mas tem que ter a humildade de conversar comigo.”

A declaração foi feita à imprensa após o presidente participar de uma palestra na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Urca, zona sul do Rio.

Na quinta-feira 21, durante a primeira convenção do partido Aliança pelo Brasil, sua nova legenda após se desfiliar do PSL, Bolsonaro atacou o governador do Rio de Janeiro. Ele afirmou que Witzle só saiu vencedor nas eleições devido ao apoio de Flávio Bolsonaro e que, após ser alçado ao cargo de governador, passou a sonhar com a presidência da República.

Também voltou a acusá-lo de utilizar a Polícia Civil do Rio de Janeiro para incriminá-lo com o depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra. O presidente também revelou que já sabia da exibição da matéria na TV Globo sobre a citação de seu nome no processo do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, dias antes de ir ao ar.

“Ele [Witzel] colocou na cabeça dele destruir a reputação da família Bolsonaro. Minha vida virou um inferno depois das eleições de Witzel”, afirmou. Em seguida, defendeu a inocência do filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.