Apesar da mobilização das cartas divulgadas no WhatsApp e das redes sociais dos filhos e apoiadores, Jair Bolsonaro não deve comparecer às manifestações convocadas para o dia 26 de maio, segundo informação da Reuters.
A ausência do capitão foi justificada pelo porta-voz da Presidência, o general Otávio Rêgo Barros. De acordo com a publicação, o presidente também orientou os seus ministros a não comparecerem às ruas, que devem reunir a ala mais conservadora do bolsonarismo.
Os atos dizem-se contrários ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, e invocam, inclusive, o fechamento dos poderes.
Nos últimos dias, o assunto causou racha dentro do Partido Social Liberal (PSL), que tem Carlos e Eduardo Bolsonaro como divulgadores, e as deputadas federais Janaína Paschoal e Joice Hasselman (líder do governo da Câmara) como críticas das convocações feitas internamente.
Só eu que acho "curioso" que a esquerda vá toda hora p/ as ruas, pague mortadela p/ massa, queime algo no final e isso é tratado como expressão de democracia, mas quando um povo ordeiro quer fazer o mesmo mas de graça e sem queimar nada passam a dizer que isso é errado?🤔
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) May 21, 2019
Mas quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para TRABALHAR!
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) May 19, 2019
O Movimento Brasil Livre (MBL), liderado por Kim Kataguiri, e o Vem Pra Rua, principais agitadores em relação aos atos contra Dilma Rousseff em 2016, também posicionaram-se contrários à necessidade de um ato favorável ao governo no momento.
Minha posição sobre o dia 26:https://t.co/5dCPQcojDj
— Kim Kataguiri (@kimpkat) May 20, 2019
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