À agilidade da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a primeira a solicitar formalmente o impedimento de Lula, seguiram-se Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre e candidato a deputado federal pelo DEM, o ator Alexandre Frota, que concorrerá a uma vaga na Câmara pelo PSL, e o presidenciável Jair Bolsonaro. Todos os pedidos se amparam na Lei da Ficha Limpa, que impede cidadãos condenados em segunda instância de disputar eleições.
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Outro concorrente à Presidência, o multimilionário João Amôedo, dono do maior patrimônio entre os postulantes (425 milhões de reais), manifestou sua intenção de unir-se a essa turma e pedir ao TSE que proíba Lula de figurar entre os candidatos.
Dois cidadãos, que não tem cargo político nem são candidatos, também protocolaram no Tribunal processo contra o registro de candidatura do ex-presidente.
O PT se prepara para uma espinhosa batalha política. No dia do registro da candidatura, Fernando Haddad, por enquanto candidato a vice-presidente na chapa, declarou: “O que a gente fez foi um ato de defesa da soberania popular. Se o povo quer votar no presidente Lula, o povo tem esse direito. E esse documento assegurará o direito de brasileiros e brasileiras reconduzirem Lula à presidência”.