Política

Bolsonaro, MBL, PGR: o bombardeio à candidatura de Lula

Acumulam-se os pedidos de impugnação do registro do ex-presidente no Tribunal Superior Eleitoral

Kataguiri, Dodge e Bolsonaro: mesmo alvo
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Menos de 24 horas depois do pedido de registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral, avalizada por um ato político que reuniu em Brasília cerca de 30 mil apoiadores do ex-presidente, avolumam-se os pedidos de impugnação. Até o meio da tarde desta quinta-feira 16, conforme informação do TSE, seis solicitações para barrar o petista da disputa chegaram à corte.

À agilidade da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a primeira a solicitar formalmente o impedimento de Lula, seguiram-se Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre e candidato a deputado federal pelo DEM, o ator Alexandre Frota, que concorrerá a uma vaga na Câmara pelo PSL, e o presidenciável Jair Bolsonaro. Todos os pedidos se amparam na Lei da Ficha Limpa, que impede cidadãos condenados em segunda instância de disputar eleições.

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Outro concorrente à Presidência, o multimilionário João Amôedo, dono do maior patrimônio entre os postulantes (425 milhões de reais), manifestou sua intenção de unir-se a essa turma e pedir ao TSE que proíba Lula de figurar entre os candidatos.

Dois cidadãos, que não tem cargo político nem são candidatos, também protocolaram no Tribunal processo contra o registro de candidatura do ex-presidente.

O PT se prepara para uma espinhosa batalha política. No dia do registro da candidatura, Fernando Haddad, por enquanto candidato a vice-presidente na chapa, declarou: “O que a gente fez foi um ato de defesa da soberania popular. Se o povo quer votar no presidente Lula, o povo tem esse direito. E esse documento assegurará o direito de brasileiros e brasileiras reconduzirem Lula à presidência”.

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