Bolsonaro finge se opor, mas os filhos atuam para legalizar os jogos de azar
Em 2020, o senador Flávio Bolsonaro viajou para os EUA, na companhia de Gilson Machado, para conversar com o diretor de operações da Las Vegas Sands (LVS)
Sessenta e quatro milhões de reais foi o total movimentado por um grupo de operadores do jogo do bicho com atuação em municípios goianos e mineiros. Investigado desde 2019 pela Operação Zerando a Banca, o esquema levou à prisão do chefe e de oito integrantes da quadrilha, descoberta pela Delegacia Estadual de Repressão às Organizações Criminosas de Goiás.
O grupo de Rio Verde, no sudoeste do estado, tinha braços em ao menos 11 cidades, contava com uma estrutura de mais de cem máquinas de jogos e usava dois escritórios para esconder a origem ilícita da fortuna amealhada com as apostas. Na segunda-feira 14, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou 16 suspeitos, além de pedir à Justiça o bloqueio de 20 milhões de reais em bens. O delegado responsável pela operação alerta: o jogo é a porta de entrada de uma série de outros crimes, como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e corrupção. A pena, no caso dos bicheiros goianos, pode chegar a 18 anos de reclusão.
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1 comentário
JOSE CARLOS GAMA21 de março de 2022 13h42
Se, caso aprovem os jogos de azar, os mais azarados serão os pobres, que já são penalizados pelos péssimos serviços prestados à população uma vez que, segundo o artigo, de cada 1 dólares arrecadados se perdem 3 dólar para custear os mais necessitados, ampliando ainda mais as desigualdades entre os que apertam um botão pra ficarem mais ricos e os que apertam seus botões da camisa.
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