Bolsonaro faz novo aceno a Zema e diz que ’em time que está ganhando não se mexe’

Preocupado com seu fraco desempenho nas pesquisas de intenção de voto em MG, Bolsonaro quer se unir a Zema para enfrentar a dobradinha entre Lula (PT) e o ex-prefeito de BH Alexandre Kalil (PSD)

Jair Bolsonaro, Romeu Zema e Ciro Nogueira. Em MG, Novo e PL ensaiam aliança para enfrentar palanque de Lula e Kalil. Foto: Estevam Costa/PR

Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer acenos públicos ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com quem deseja firmar uma aliança para disputar as eleições deste ano. “Já que o governador fez uso desta tribuna… Em time que está ganhando, não se mexe”, afirmou o presidente em discurso na solenidade de posse da Diretoria da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), nesta quinta-feira, 26, em Belo Horizonte.

O chefe do Executivo, preocupado com seu desempenho fraco em pesquisas de intenção de voto em Minas Gerais, quer se unir a Zema para enfrentar a dobradinha entre o pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que deseja ser governador. O próprio Zema, no entanto, ainda resiste a formalizar a aliança, diante da rejeição do governo federal entre os mineiros.

Pouco antes de discursar, Bolsonaro deu as mãos a Zema e ao presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), seu principal aliado no Congresso Nacional, e as levantou, como em campanhas eleitorais. A plateia, convidada pelo presidente da Fiemg, o bolsonarista Flávio Roscoe, aplaudiu.

No pronunciamento, o presidente reiterou promessas da campanha de 2018, como o combate à suposta “ideologia de gênero”, disse não querer falar em reformas da CLT e voltou a sugerir que há um processo de corrosão das liberdades em curso no País. “Não perderemos a nossa liberdade, custe o que custar”, voltou a dizer Bolsonaro.

 

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.