Política
Bolsonaro endossa vídeo que ironiza povo brasileiro em relação a japoneses
Em vídeo, o jornalista Alexandre Garcia afirma que um Brasil ocupado por japoneses se desenvolveria pela troca da população
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou, nesta segunda-feira 03, um vídeo nas suas redes sociais que ironiza a população brasileira em relação aos japoneses – uma análise feita pelo jornalista Alexandre Garcia e que, para o presidente, vale ser assistida e compartilhada muitas vezes.
No vídeo, o jornalista diz que, se tirasse a população japonesa do Japão e os colocassem no Brasil – e vice e versa -, em 10 anos o Brasil seria a primeira potência mundial por conta do solo, regime de chuvas, sol, litoral e outros. Em contrapartida, porém, Garcia diz que não gostaria nem de pensar o que aconteceria com um Japão ocupado por brasileiros.
No final do vídeo, Alexandre Garcia afirma que “como os japoneses não virão, vocês estão reconhecendo que a responsabilidade é nossa”. A platéia aplaude.
“Alexandre Garcia: 2 minutos para mudar o Brasil. Essa é para assistir algumas vezes e compartilhar muitas.”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
– Alexandre Garcia: 2 minutos para mudar o Brasil.
– Essa é para assistir algumas vezes e compartilhar muitas.. Link no YouTube: https://t.co/fCXowIvxa6 pic.twitter.com/o9RSC0Kzt1
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 3, 2020
O presidente está em São Paulo para uma série de eventos, como a presença em uma cerimônia no local onde será construído o Colégio Militar de São Paulo e a visita à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), presidida por Paulo Skaf.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.