O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira 6, que as denúncias sobre a compra de 51 imóveis adquiridos em dinheiro vivo “não tem base” e que a divulgação da informação foi feita de maneira a prejudicá-lo politicamente na disputa à reeleição.
O ex-capitão continua a alegar que o termo “pago em moeda corrente” não significa dinheiro vivo.
“Foi uma covardia soltar isso a um mês das eleições. Como não tem nada contra mim, ficam ao redor dos meus familiares”, afirmou, em entrevista à Jovem Pan.
“Moeda corrente não é dinheiro vivo”, concluiu.
No entanto, documentos obtidos pelo Estadão apontam a expressão “moeda corrente do País contada e achada certa”, o que aponta pagamento em cédulas.
“A matéria fala em 12 parentes, minha mãe que já faleceu, um ex-cunhado… a pergunta que eu faço: qual o relacionamento que eu tenho com essas pessoas? O que eu tenho que responder por elas?”, questionou o presidente ao falar sobre o caso revelado pelo UOL.
O presidente ainda afirmou temer uma operação da Polícia Federal de busca e apreensão na casa de seus familiares.
“Tenho quase certeza que vão fazer busca e apreensão na casa de parentes meus para dar aquele ar de ‘olha, a família de corruptos’”, afirmou.
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