O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou, nesta terça-feira 22, sobre os protestos que acontecem no Chile contra o aumento da passagem do transporte público. Para o presidente, a culpa das manifestações é porque em 1990 acabou a ditadura do general Augusto Pinochet.
Além disso, o pesselista acredita que o motivo que levou aos protestos são os manifestantes serem contrários às políticas americanas e imperialistas.
“O problema do Chile nasceu em 1990, que ninguém dá valor para isso. Naquela época, as Farc fizeram parte, Fidel Castro, isso tudo. E qual o espírito dessa questão? Primeiro é bater contrário às políticas americanas, imperialistas, segundo eles. E depois são os países que se autoajudam para chegar ao poder”, disse Bolsonaro em Tóquio.
O presidente havia se pronunciado sobre o cenário do país integrante do Mercosul na segunda-feira 21, mas de forma breve. “Tudo o que acontece na América do Sul a gente se preocupa”, afirmou o presidente. O presidente do Chile, Sebastian Piñera, é um aliado político de Bolsonaro.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também se pronunciou sobre os protestos que acontecem na capital chilena. Segundo o chanceler, o governo acompanha o conflito no Chile com “bastante atenção”, mas que o momento exige tranquilidade.
O único caso da América do Sul que Bolsonaro considera ter a situação controlada é a Argentina. “A Argentina está tranquila porque a tendência é elevar o pessoal da Cristina Kirchner”, afirmou.
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