Bolsonaro diz que protestos no Chile acontecem porque ditadura acabou

O presidente acredita que o motivo que levou aos protestos são os manifestantes serem contrários às políticas americanas

Presidente Jair Bolsonaro em sua visita ao Japão. Foto: José Dias/PR

Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou, nesta terça-feira 22, sobre os protestos que acontecem no Chile contra o aumento da passagem do transporte público. Para o presidente, a culpa das manifestações é porque em 1990 acabou a ditadura do general Augusto Pinochet.

Além disso, o pesselista acredita que o motivo que levou aos protestos são os manifestantes serem contrários às políticas americanas e imperialistas.

“O problema do Chile nasceu em 1990, que ninguém dá valor para isso. Naquela época, as Farc fizeram parte, Fidel Castro, isso tudo. E qual o espírito dessa questão? Primeiro é bater contrário às políticas americanas, imperialistas, segundo eles. E depois são os países que se autoajudam para chegar ao poder”, disse Bolsonaro em Tóquio.

O presidente havia se pronunciado sobre o cenário do país integrante do Mercosul na segunda-feira 21, mas de forma breve. “Tudo o que acontece na América do Sul a gente se preocupa”, afirmou o presidente. O presidente do Chile, Sebastian Piñera, é um aliado político de Bolsonaro.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também se pronunciou sobre os protestos que acontecem na capital chilena. Segundo o chanceler, o governo acompanha o conflito no Chile com “bastante atenção”, mas que o momento exige tranquilidade.


O único caso da América do Sul que Bolsonaro considera ter a situação controlada é a Argentina. “A Argentina está tranquila porque a tendência é elevar o pessoal da Cristina Kirchner”, afirmou.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.