O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o programa do auxílio emergencial ficará em vigor até o mês de dezembro, mas possivelmente com um valor menor.
Em discurso no Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira 21, o chefe do Palácio do Planalto afirmou que o socorro à renda de informais e desempregados custa caro aos cofres públicos e não poderá ser definitivo.
“O auxílio emergencial foi bem-vindo, mas ele custa 50 bilhões de reais por ano. Infelizmente, ele não pode ser definitivo. Mas vamos continuar com ele, mesmo que seja com valores diferentes, até que a economia realmente possa pegar em nosso País”, disse o presidente.
Em seguida, Bolsonaro respondeu à provocação de uma apoiadora, que pediu a prorrogação do benefício até o fim do ano.
“Vai ser até dezembro, só não sei o valor”, afirmou. “São 50 bilhões por mês, para deixar bem claro aqui, tá? Então, enquanto for possível, nós o manteremos.”
Bolsonaro pediu ainda “consciência” de que o auxílio “não pode ser eterno”. Ao fim do discurso, prometeu voltar ao Rio Grande do Norte.
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