Política

Bolsonaro deixa prisão domiciliar para realizar procedimento médico

A saída temporária foi autorizada na semana passada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

Bolsonaro deixa prisão domiciliar para realizar procedimento médico
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para realizar procedimento médico
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegando no hospital DF Star, em Brasília. Foto: Sergio Lima/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a prisão domiciliar em um condomínio de luxo em Brasília neste domingo 14 para realizar um procedimento médico em um hospital particular da capital federal. A saída temporária foi autorizada na semana passada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro havia solicitado a autorização de saída na última segunda-feira 8, antes de ser condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão pela trama golpista. Segundo a defesa do ex-capitão, ele passará por um procedimento de remoção de lesões na pele. A previsão é de que ele tenha alta no mesmo dia.

Moraes, na ordem emitida nesta quarta, determinou que policiais penais escoltem o ex-presidente durante todo o deslocamento. O ministro pediu ainda que, após o procedimento, um documento que comprove a ida de Bolsonaro ao hospital seja entregue ao STF em até 48 horas.

O ministro, por fim, reforçou que todos os veículos que deixarem a casa do ex-capitão, inclusive os que serão usados no deslocamento para o hospital, serão revistados, conforme ordem já expedida pela Corte.

“Ressalte-se o caráter provisório da presente decisão, que não dispensa o requerente do cumprimento das demais medidas cautelares a ele impostas”, anotou Moraes na decisão publicada pelo Supremo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo