Bolsonaro chama Paes de ‘vagabundo’ e prefeito do Rio reage: ‘Rei da rachadinha’

O pessedista ainda se referiu ao ex-capitão como 'desqualificado incompetente'

Jair Bolsonaro e Eduardo Paes. Fotos: Mauro Pimentel/AFP e Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), trocaram ofensas nesta quinta-feira 27, a três dias do segundo turno da eleição presidencial.

Em ato na zona oeste carioca, Bolsonaro chamou Paes de “vagabundo” e acusou o prefeito de ingratidão por envios de recursos federais à capital fluminense.

“Esse Eduardo Paes é um vagabundo, sem caráter”, vociferou Bolsonaro. “Como está cheio de processo por aí, está buscando uma escora junto ao ladrão para não ser condenado no futuro. Ele recebeu recursos federais, ele encheu os cofres da Prefeitura com dinheiro nosso, esse vagabundo mal-agradecido.”

Em resposta, nas redes sociais, Paes disse que Bolsonaro é “desqualificado incompetente”.

“Esse Bolsonaro, um desqualificado incompetente, não cansou de me agredir agora na zona oeste”, escreveu. “Me chamou de mal-agradecido. Mal-agradecido por quê? Você apoiou o juiz safado para governador, o bispo incompetente para prefeito e não fez nada pelo Rio.”

Na sequência, Paes negou que Bolsonaro tenha enviado recursos para o Rio de Janeiro e ainda relembrou o escândalo das “rachadinhas”, que envolve a família do presidente.


“Você não deu qualquer recurso para a Prefeitura do Rio. Se deu foi para o Crivella que, ruim igual a você, não pagou salário de dezembro nem 13º em 2020. Quem tem medo de processo é você, Rei da rachadinha. Se prepara que a sua hora vai chegar”, postou.

Eduardo Paes já declarou publicamente o seu apoio a Lula e representa uma das principais figuras do PSD nessa posição. Na eleição de 2020, o seu adversário Marcelo Crivella (Republicanos), bispo da Igreja Universal, havia recebido o apoio de Bolsonaro, mas acabou derrotado na tentativa de reeleição.

Além de Paes, Lula também tem o apoio do prefeito de Belford Roxo, Waguinho (União Brasil), que busca votos para o petista na região da Baixada Fluminense e no segmento dos evangélicos.

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