O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta terça-feira 19, o termo de desfiliação do PSL. Ele deve apresentar o documento ao diretório nacional do partido e à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Bolsonaro firmou o documento no Palácio do Planalto, com seus assessores jurídicos Karina Kufa e Admar Gonzaga. Na quinta-feira 21, ele deve participar da primeira convenção de seu novo partido, Aliança pelo Brasil.
Ele sai do partido após escândalos que envolvem candidaturas laranjas do PSL nas eleições de 2018 e desentendimentos com importantes figuras da legenda, como o presidente do PSL, Luciano Bivar, a ex-líder do governo no Congresso Nacional, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) e o ex-líder da sigla na Câmara, deputado delegado Waldir (PSL-GO).
No manifesto da Aliança Pelo Brasil, divulgado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o partido se apresenta como “sonho e a inspiração de pessoas leais a Bolsonaro”.
O texto ressalta que a aliança é entre “famílias, pessoas de bem, trabalhadores, empresários, militares, religiosos e todos aqueles que desejam um Brasil realmente grande”. Além disso, afirma que almeja “livrar o país dos larápios, dos ‘espertos’, dos demagogos e dos traidores que enganam os pobres e os ignorantes”.
Ao saber da nova empreitada de Bolsonaro, o ministro Marco Aurélio Mello disse, em 12 de novembro, que o Brasil já tem partidos demais.
“Resta saber se vai haver aprovação (pelo Tribunal Superior Eleitoral). Eu, quando estive na atuação no TSE, na aprovação dos últimos partidos eu votei pela desaprovação. Eu creio que o Brasil já tem partidos em demasia”, afirmou.
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