Política

Base de Bolsonaro no Senado protocola pedido de CPI contra governos do PT

Trata-se de uma reação à tentativa de criar uma comissão para investigar os escândalos no MEC sob o atual governo

Base de Bolsonaro no Senado protocola pedido de CPI contra governos do PT
Base de Bolsonaro no Senado protocola pedido de CPI contra governos do PT
Foto: Sergio Lima / AFP
Apoie Siga-nos no

Senadores aliados do presidente Jair Bolsonaro assinaram um requerimento para abertura de uma CPI sobre obras inacabadas de governos petistas na Educação. O pedido partiu de Carlos Portinho (PL-RJ), que obteve mais do que as 27 assinaturas mínimas exigidas para protocolar o documento.

“Requeremos, (…) apurar eventual irregularidade e crimes na condução de obras de edificações, bem como, responsabilidade de agentes e ex-agentes públicos relativamente às ações e omissões que resultaram na existência de obras públicas iniciadas e não-concluídas, no período de 2006 até o ano de 2018, e, ainda, possíveis irregularidades no Programa de Financiamento Estudantil – Fies, no mesmo período”, diz trecho do documento.

Trata-se de uma reação da base bolsonarista à tentativa de criar uma CPI para investigar os escândalos no MEC sob o atual governo. Nos últimos dias, o Palácio do Planalto montou uma força-tarefa para debelar a iniciativa.

Na semana passada, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, convocou integrantes do governo e aliados a entrarem em cena, pedindo que eles fizessem contato com senadores para que retirassem os nomes e convencessem outros a não encampar a ideia de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento da comissão. Para sair do papel, a CPI precisa de ao menos 27 assinaturas.

Veja a lista de parlamentares que assinaram o requerimento de instalação da CPI governista:

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo