Bancários e colégios particulares de SP aderem à greve geral

Os professores das redes municipal e estadual de São Paulo também estão mobilizados para paralisar as atividades das escolas públicas

Tânia Rêgo/Agencia Brasil

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Trinta e dois colégios particulares da cidade de São Paulo e o sindicato dos bancários decidiram, nesta quarta-feira 12, aderir à greve geral contra a reforma da Previdência, marcada para a próxima sexta-feira 14, em todo o Brasil. Eles se juntam a outras diversas categorias que aderiram também à manifestação.

A decisão das escolas partiu dos próprios professores. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, que representa as escolas particulares, informou em nota que é a favor da reforma da Previdência e que não apoia a paralisação. A decisão de parar partiu dos funcionários das instituições, que reclamam não estarem classificados como categoria especial na reforma.

Os professores das redes municipal e estadual de São Paulo também estão mobilizados para paralisar as atividades das escolas públicas nesta sexta-feira.

 

Já os bancários decidiram aderir à paralisação através de uma assembleia realizada no Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. “O governo e os grandes veículos de comunicação ficam o tempo todo repetindo que essa proposta de reforma tem de ser aprovada porque senão o Brasil vai quebrar. O que eles não dizem é que ela coloca a conta do suposto ‘déficit’ da Previdência nas costas do trabalhador e dos mais pobres”, afirma a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.

“Eles vão manter privilégios, e ao mesmo tempo vão fazer com que os trabalhadores morram antes de se aposentar. Quando poderiam resolver as contas da Previdência Social por outros meios, como o combate à sonegação ou uma reforma tributária progressiva na qual os ricos pagassem mais impostos”, conclui Ivone.


No Rio, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro também decidiu aderir à paralisação.

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