A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a crescer, segundo a mais nova pesquisa PoderData, divulgada nesta quinta-feira 17. Em apenas 15 dias, o ex-capitão saltou 4 pontos percentuais no índice de menções negativas à sua gestão, saindo do patamar que era mais próximo de 50% para se aproximar dos 60%.
Ao todo, 57% dos brasileiros avaliaram negativamente a administração de Bolsonaro. O índice era de 53% há apenas 15 dias. O salto inverte a leve recuperação de Bolsonaro. As menções positivas ao governo do ex-capitão oscilaram para baixo, dentro da margem de erro. Há 15 dias, o índice de aprovação era de 37%. Nesta quinta, o grupo soma 35%.
O saldo entre os dois extremos que era de 16 pontos saltou para 22 pontos percentuais neste curto intervalo de tempo. De acordo com a PoderData, essa é a primeira vez que as curvas se afastam em 2022. Desde janeiro, os indicadores vinham apenas se aproximando.
Mulheres e jovens seguem reprovando mais o governo
Bolsonaro é o mais reprovado por mulheres (61%) e mais jovens, com idades entre 16 e 24 anos (59%). Pelas regiões do País, a rejeição maior, antes registrada no Nordeste, passou a ser maior no Norte, com 64%.
O Centro-Oeste continua a região em que o ex-capitão tem o melhor desempenho, com 48% de reprovação, sendo esse o único segmento em que a taxa está abaixo de 50%.
Bolsonaro é ‘ruim’ ou ‘péssimo’ para 52% da população
O grupo de brasileiros que avaliam o trabalho pessoal de Jair Bolsonaro como ‘ruim’ ou ‘péssimo’ se manteve estável, segundo a PoderData. Ao todo, 52% dos brasileiros indicam a opção ao se referir ao presidente.
A opção ‘bom’ ou ‘ótimo’ só foi indicada por 27% dos entrevistados. O grupo somava 30% há apenas 15 dias.
Novamente, mulheres são as que pior avaliam o governo, com 59% de indicações ‘ruim’ ou ‘péssimo’. O grupo entre os homens soma 43%.
A pesquisa PoderData foi realizada de 13 a 15 de março com 3 mil entrevistas por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login