A demissão do general Gonçalves Dias do Gabinete de Segurança Institucional oferece ao presidente Lula (PT) uma série de oportunidades para reformular a pasta. Elas carregam, porém, um custo político e possivelmente militar. A avaliação é do cientista político Rodrigo Lentz, professor da Universidade de Brasília e autor de República de Segurança Nacional: militares e política no Brasil (Expressão Popular).
Dias deixou o governo após a revelação de novas imagens dos atos golpistas de 8 de Janeiro. Ele aparece nas gravações em contato com bolsonaristas, aos quais chega a indicar a saída do andar em que está instalado o gabinete de Lula no Palácio do Planalto.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante posse de Marco Edson Gonçalves Dias como ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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