Economia

As melhores – e as piores – notícias do governo Lula, segundo a Quaest

Alta nos preços é pedra no sapato, enquanto políticas sociais são vistas com bons olhos

As melhores – e as piores – notícias do governo Lula, segundo a Quaest
As melhores – e as piores – notícias do governo Lula, segundo a Quaest
Há empate entre o número de pessoas que dizem ouvir mais notícias positivas e aquelas que afirmam ouvir mais notícias negativas sobre o atual governo - Foto: Ricado Stuckert / Presidência da República
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Programas voltados para a população baixa renda são destaques entre as notícias positivas sobre o governo Lula, enquanto a inflação puxa a fila das notícias negativas. É o que mostra pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira 2.

Para 19% dos participantes da pesquisa, o programa Pé de Meia, que oferece incentivos financeiros para estudantes do ensino público, é a principal notícia positiva do terceiro mandato do petista. Em seguida vêm o Bolsa Família de 600 reais, com 150 reais adicionais por criança (14%) e o programa Desenrola, para negociação de dívidas (10%).

Também foram citadas como positivas algumas decisões da área econômica. O aumento do salário mínimo acima da inflação (7% dos entrevistados consideram a melhor notícia) e os investimentos estrangeiros no país (6%).

O aumento dos preços foi citado por 14% dos entrevistados como a principal notícia negativa relativa ao atual governo. Outros 12% disseram que o presidente não faz o que promete/é corrupto. Para 11%, a principal notícia ruim é o aumento dos impostos, enquanto o desmatamento e os juros foram citados por 9% dos entrevistados cada.

Quando perguntados se têm ouvido mais notícias positivas ou negativas do governo, há um empate: 38% para cada lado, com outros 20% dizendo que “não têm ouvido notícias” e 4% que não sabem ou não responderam.

Além disso, 24% das pessoas responderam que o principal problema do Brasil hoje é a economia. Para 17%, a violência. Outros 16% citaram questões sociais; 13% corrupção; 12% saúde e 7% educação. Outros problemas, somados, chegaram a 11%.

Os pesquisadores ouviram 2 mil eleitores com idades a partir de 16 anos entre os dias 25 e 29 de setembro. As perguntas foram feitas de forma presencial. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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