Política

Artistas preparam mais um pedido de impeachment de Bolsonaro: ‘Governo criminoso’

‘O comandante deste barco que naufraga tem nome e sobrenome conhecidos: Jair Messias Bolsonaro’

Chico Buarque, Glória Menezes e Tarcísio Meira: signatários do manifesto. Fotos: Mauro Pimentel/AFP e Divulgação/TV Globo
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O movimento Artistas pelo Impeachment lançou um abaixo-assinado na internet que marca mais um pedido de impedimento do presidente Jair Bolsonaro. A medida depende do esforço do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Entre outros, assinam o manifesto, que será lançado oficialmente no fim deste mês, Chico Buarque, Mart’nália, Chico Cesar, Sônia Braga, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Camila Pitanga, Paulo Betti, Sérgio Mamberti e Renata Sorrah. Os artistas comparam o Brasil em meio à pandemia de Covid-19 ao Titanic, que afundou em 1912.

“O comandante deste barco que naufraga, e segue em direção aos recifes, tem nome e sobrenome conhecidos: Jair Messias Bolsonaro”, diz trecho do manifesto.

“Diversas medidas poderiam ter sido tomadas para reduzir o número de mortes, mas não foram. A estratégia seguiu direção contrária. O descaso e a negação das conquistas cientificas continuam sendo incentivados. Com isto aumenta a cada dia o número de vidas humanas perdidas. Ou seja, vivemos sob a tutela de um governo criminoso que, por diligência engendrada e condução irracional da crise sanitária, causa um número de óbitos muito superior ao que seria o inevitável”, prossegue o texto.

Os artistas ainda cobram Arthur Lira pela abertura de um das dezenas de pedidos de impeachment de Bolsonaro.

“A democracia, hoje, não é uma abstração, é uma afirmação da cidadania e uma convocação à vida. O Congresso Nacional tem em seu poder mais de CEM PROCESSOS de impeachment aguardando apreciação. Nós convidamos a nação brasileira a um PLEITO ÚNICO, urgente e fundamental para que tenhamos a possibilidade de enxergar um futuro através da discussão pública e ampla do processo de impugnação do atual mandato da Presidência da República”, afirmam.

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