Política

Arthur Virgílio, desafeto do PT, vence com facilidade em Manaus

Lula se empenhou pessoalmente para derrotar o ex-senador tucano, mas ele venceu a candidata do PCdoB com facilidade

Arthur Virgilio: Lula foi pessoalmente a Manaus tentar ajudar a derrotá-lo, mas não conseguiu.
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O ex-senador Arthur Virgílio (PSDB) confirmou o favoritismo esboçado no primeiro turno e se elegeu o novo prefeito de Manaus, com larga vantagem sobre a candidata apoiada pelo PT e por Lula, Vanessa Grazziotin (PCdoB). É a segunda vez que ele governa a capital amazonense — a primeira foi entre 1989 e 1993.

Por 65,95% contra 34,05% dos votos válidos, o candidato tucano apenas confirmou e adiministrou a vantagem de mais de 20% obtida no primeiro turno. Agora, como prefeito, Arthur Virgílio volta a afirmar sua liderança no Amazonas, abalada em 2010, quando não conseguiu se reeleger senador no estado onde Dilma Rousseff teve sua melhor votação no mesmo ano.

Um dos maiores líderes da oposição no Senado Federal durante os oitos anos de governo Lula, Virgílio sempre foi uma pedra no sapato do PT e do governo. Apesar disso, por conta da popularidade do ex-presidente, Virgílio não menciona sua atuação como líder da oposição a Lula. Na sua biografia no horário eleitoral, apresenta-se como um “senador atuante”, mas omite a pressão contra o ex-presidente. O prefeito eleito também diz que seu histórico na oposição não influenciaria, caso eleito, sua relação com o governo federal na busca de verbas para a capital de Amazonas. “A Dilma trata seus adversários com razoabilidade. Ela não exige que você esteja do lado dela.”

                                        

Lula foi pessoalmente a Manaus para atacar seu antigo adversário. “Vocês acompanharam meus mandatos da Presidência da República e sabem o quanto fui pessoalmente atacado. Hoje compreendo porque o adversário da Vanessa disse um dia em Brasília, como senador da República, que iria me bater. Agora, fico sabendo que o que cara ia me bater, já tinha batido em camelôs na cidade de Manaus”, declarou durante comício, referindo-se à ação da prefeitura de Manaus contra camelôs na administração de Virgílio em 1989.

Além da presença de Lula, Virgilio teve contra si o enorme tempo de televisão de Vanessa Grazziotin: foram treze minutos por horário eleitoral, contra três minutos e meio do tucano. No primeiro turno, as pesquisas davam um empate técnico entre os dois. O resultado, no entanto, foi um erro dos institutos de pesquisa.

O ex-senador Arthur Virgílio (PSDB) confirmou o favoritismo esboçado no primeiro turno e se elegeu o novo prefeito de Manaus, com larga vantagem sobre a candidata apoiada pelo PT e por Lula, Vanessa Grazziotin (PCdoB). É a segunda vez que ele governa a capital amazonense — a primeira foi entre 1989 e 1993.

Por 65,95% contra 34,05% dos votos válidos, o candidato tucano apenas confirmou e adiministrou a vantagem de mais de 20% obtida no primeiro turno. Agora, como prefeito, Arthur Virgílio volta a afirmar sua liderança no Amazonas, abalada em 2010, quando não conseguiu se reeleger senador no estado onde Dilma Rousseff teve sua melhor votação no mesmo ano.

Um dos maiores líderes da oposição no Senado Federal durante os oitos anos de governo Lula, Virgílio sempre foi uma pedra no sapato do PT e do governo. Apesar disso, por conta da popularidade do ex-presidente, Virgílio não menciona sua atuação como líder da oposição a Lula. Na sua biografia no horário eleitoral, apresenta-se como um “senador atuante”, mas omite a pressão contra o ex-presidente. O prefeito eleito também diz que seu histórico na oposição não influenciaria, caso eleito, sua relação com o governo federal na busca de verbas para a capital de Amazonas. “A Dilma trata seus adversários com razoabilidade. Ela não exige que você esteja do lado dela.”

                                        

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