Política

Aras divulga vídeo e se diz atento ao risco de violência no 7 de Setembro

O PGR afirmou a parlamentares que o MPF debelou movimentos que pretendiam tumultuar o Dia da Independência no ano passado

O procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, publicou nesta terça-feira 26 um trecho de uma reunião com parlamentares de oposição no qual afirma que o Ministério Público Federal está atento à possibilidade de manifestações violentas no próximo 7 de Setembro.

O encontro, divulgado parcialmente no canal de Aras no YouTube, aconteceu em 12 de julho e tinha como tema o aumento da violência política no Brasil, após o assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda por um agente penal bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR).

No vídeo, Aras diz aos deputados e senadores que a PGR agiu discretamente e debelou movimentos que pretendiam tumultuar o 7 de Setembro do ano passado. Segundo ele, ocorre em 2022 uma ação semelhante.

Antes de a gravação começar, o MPF apresenta a seguinte mensagem, em texto: “Procurador-geral da República, Augusto Aras informa a parlamentares de partidos da oposição de medidas preventivas do MPF contra eventuais distúrbios em 7 de setembro de 2022”.

“Não deixamos que o 7 de Setembro de 2021 tivesse nenhum evento de violência. Eram movimentos espontâneos que espocavam em todo o País”, declarou Aras aos parlamentares. “Todos nós já estamos atentos a eventuais movimentos, espontâneos ou não, da sociedade civil no que toca à possibilidade de violência.”

No último domingo 24, na convenção do PL que oficializou sua candidatura à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro voltou a mobilizar seus apoiadores para mais uma manifestação de caráter autoritário no Dia da independência.

“Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 7 de Setembro, vá às ruas pela última vez. Vamos às ruas pela última vez”, afirmou, aos gritos, no evento na cidade do Rio de Janeiro.  “Estes poucos surdos de capa preta têm que entender a voz do povo. Têm que entender que quem faz as leis são o Executivo e o Legislativo. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição.”

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