Política

Após prisão de depoente por falso testemunho, Senado prorroga CPI das Bets

A comissão parlamentar investiga o uso de empresas de apostas online para lavagem de dinheiro

Após prisão de depoente por falso testemunho, Senado prorroga CPI das Bets
Após prisão de depoente por falso testemunho, Senado prorroga CPI das Bets
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
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A CPI das Bets terá seus trabalhos prorrogados por 45 dias e vai funcionar até junho. O requerimento de prorrogação foi lido nesta quarta-feira 30 pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

A decisão acontece um dia após prisão do empresário Daniel Pardim Tavares Gonçalves sob a acusação de falso testemunho. O pedido de prisão partiu de Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora do colegiado.

Segundo Thronicke, o depoente mentiu ao afirmar desconhecer uma pessoa que seria sua sócia em uma empresa. “Ninguém constitui uma sociedade com quem não conhece. Ele prestou o compromisso de dizer a verdade naquilo que não o incriminasse, mas ele também não pode omitir questões conhecidas.”

A comissão parlamentar investiga o uso de empresas de apostas online para lavagem de dinheiro. Presidente da CPI, o senador Dr. Hiran (PP-RR) é o autor do pedido de prorrogação. Sem ele, a CPI teria que encerrar as suas atividades nesta quarta-feira.

Por solicitação da relatora da CPI, Davi já tinha anunciado na terça 29 que concederia o tempo extra. O prazo de 45 dias havia sido acordado com o presidente da comissão e com as lideranças.

Soraya pleiteava uma prorrogação por 130 dias, argumentando que em fevereiro as atividades da CPI foram suspensas por 63 dias.

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