Política
Após pedido de Serra, PSDB adia prévias e pré-candidatos protestam
José Anibal disse via Twitter que decisão é uma “lástima” e sugeriu a existência de mobilização para destabilizar escolha do candidato em disputa interna
Após oficializar a pré-candidatura à prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra teve o pedido de adiamento das prévias internas do PSDB atendido pelo partido na noite de terça-feira 28. Após três horas de reunião, a Executiva alterou a votação que vai escolher o candidato da legenda de 4 para 25 de março, por 10 votos a 8, e despertou críticas dos pré-candidatos José Anibal e Ricardo Tripoli, que defendiam a manutenção da data oficial.
Em sua conta no Twitter, Aníbal, ex-líder do PSDB na Câmara dos Deputados e atual Secretário de Energia do Estado de São Paulo, considerou a decisão uma lástima e disse que iria conversar com “os amigos do partido” para tentar manter a “integridade das prévias”.
O coordenador da campanha presidencial de Serra em 2002, também criticou o tempo extra concedido ao ex-governador paulista. “Porque a necessidade de mais três semanas? Para que? O novo candidato é bem conhecido, não carece de tanto tempo para falar com os militantes.”
“Até aqui, o processo de prévias teve deliberações convergentes e transparentes. Com a entrada do novo candidato, começou a mudar. Lástima”, completou
Anibal também sugeriu que há uma tentativa de desestabilizar as prévias.
Tripoli, vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, disse apenas que esse “não é o PSDB que conheço” e que foi “voto vencido”, mas demonstrou confiança nas prévias.
Após a confirmação da entrada de Serra na disputa, os secretários estaduais Bruno Covas e Andrea Matarazzo desistiram de participar das prévias.
A decisão de Serra, após meses de pressão do PSDB, principalmente de aliados de Alckmin que o enxergam com maiores chances de vitória no pleito, retirou o PSD de Gilberto Kassab da órbita do PT.
Segundo a pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, Serra tem 21% das intenções de voto e 33% de rejeição. Ainda assim, é o pré-candidato mais bem colocado do PSDB na disputa pelo cargo.
Além disso, conta com o apoio de Alckmin, que disse na segunda-feira 27 que o partido “tem tudo para vencer a eleição” em São Paulo com a entrada dele na disputa. É pouco provável que Serra perca a batalha interna, além de ganhar três semanas de repercussão na mídia.
Após oficializar a pré-candidatura à prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra teve o pedido de adiamento das prévias internas do PSDB atendido pelo partido na noite de terça-feira 28. Após três horas de reunião, a Executiva alterou a votação que vai escolher o candidato da legenda de 4 para 25 de março, por 10 votos a 8, e despertou críticas dos pré-candidatos José Anibal e Ricardo Tripoli, que defendiam a manutenção da data oficial.
Em sua conta no Twitter, Aníbal, ex-líder do PSDB na Câmara dos Deputados e atual Secretário de Energia do Estado de São Paulo, considerou a decisão uma lástima e disse que iria conversar com “os amigos do partido” para tentar manter a “integridade das prévias”.
O coordenador da campanha presidencial de Serra em 2002, também criticou o tempo extra concedido ao ex-governador paulista. “Porque a necessidade de mais três semanas? Para que? O novo candidato é bem conhecido, não carece de tanto tempo para falar com os militantes.”
“Até aqui, o processo de prévias teve deliberações convergentes e transparentes. Com a entrada do novo candidato, começou a mudar. Lástima”, completou
Anibal também sugeriu que há uma tentativa de desestabilizar as prévias.
Tripoli, vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, disse apenas que esse “não é o PSDB que conheço” e que foi “voto vencido”, mas demonstrou confiança nas prévias.
Após a confirmação da entrada de Serra na disputa, os secretários estaduais Bruno Covas e Andrea Matarazzo desistiram de participar das prévias.
A decisão de Serra, após meses de pressão do PSDB, principalmente de aliados de Alckmin que o enxergam com maiores chances de vitória no pleito, retirou o PSD de Gilberto Kassab da órbita do PT.
Segundo a pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, Serra tem 21% das intenções de voto e 33% de rejeição. Ainda assim, é o pré-candidato mais bem colocado do PSDB na disputa pelo cargo.
Além disso, conta com o apoio de Alckmin, que disse na segunda-feira 27 que o partido “tem tudo para vencer a eleição” em São Paulo com a entrada dele na disputa. É pouco provável que Serra perca a batalha interna, além de ganhar três semanas de repercussão na mídia.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.