Após morte de Campos, PSB tem dez dias para definir novo candidato

Partido pode substituir o escolhido até o dia 23 de agosto; Horário eleitoral do partido deve ficar vago enquanto um candidato não for escolhido

Eduardo e Marina em evento de campanha

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Com a morte do candidato à Presidência da República Eduardo Campos, o PSB tem até o dia 23 de agosto para escolher um substituto na disputa ao cargo. O limite para a troca, previsto na legislação eleitoral, é de dez dias após a morte do postulante.

O ex-governador de Pernambuco faleceu na manhã desta quarta-feira 13 em um acidente de avião na cidade de Santos. Sua vice, Marina Silva (PSB), não estava no mesmo voo. Em depoimento na tarde desta quarta, Marina prestou solidariedade à família de Campos, mas não disse se ela deve ou não ser a sua substituta. Presidente da Rede, Marina não conseguiu formalizar seu partido a tempo de disputar a Presidência da República, filiou-se ao PSB e aderiu à candidatura de Campos.

O partido tem preferência para escolher o candidato em relação às outras três legendas da coligação. PHP, PPS e PRB só devem interferir na escolha caso os socialistas renunciem a vaga na chapa. O PSB e os outros partidos da coligação também não podem mais aderir a outras candidaturas na eleição nacional.

O horário da coligação deve ficar vago enquanto um novo candidato não for escolhido. Campos tinha dois minutos e oito segundos no tempo de televisão destinado aos presidenciáveis. As exibições das propagandas nacionais devem começar na próxima terça-feira 19.

As resoluções do TSE também preveem que, caso haja substituição, o fato deverá ser amplamente divulgado pelo partido político do substituto para esclarecer o eleitorado.

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