Política

Após megaoperação no Rio, Gleisi cobra Congresso por aprovação da PEC da Segurança

A proposta do governo Lula visa integrar a atuação das polícias federal, estaduais e municipais, fortalecer o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP)

Após megaoperação no Rio, Gleisi cobra Congresso por aprovação da PEC da Segurança
Após megaoperação no Rio, Gleisi cobra Congresso por aprovação da PEC da Segurança
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, cobrou nesta terça-feira 28 o Congresso pela aprovação da PEC da Segurança Pública, bandeira do governo Lula (PT) que prevê a integração entre as forças e segurança e medidas para o combate ao crime organizado.

Segundo a ministra, a megaoperação policial deflagrada nesta terça-feira 28 nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, mostra a urgência da aprovação do texto. “Ficou demonstrada a necessidade de que as ações sejam precedidas de operações de Inteligência, inclusive inteligência financeira, para que obtenham sucesso, como vimos na Operação Carbono Oculto. É isso que o governo do presidente Lula propõe”, disse.

Gleisi ainda alfinetou a gestão Claudio Castro (PL), que chegou a dizer que pediu ajuda do governo federal, mas não foi atendido. Segundo a ministra, a PEC vai permitir que a gestão federal atue de forma mais completa e “não apenas fornecendo armas, equipamentos e tropas para operações decididas isoladamente por governos locais”.

A proposta do governo Lula visa integrar a atuação das polícias federal, estaduais e municipais, fortalecer o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e criar mecanismos mais efetivos de combate ao crime organizado, especialmente em casos que envolvam atuação interestadual ou internacional.

A expectativa, conforme mostrou CartaCapital, é que o relatório da PEC seja apresentado em dezembro. Segundo o deputado Mendonça Filho (União-PE), a expectativa é que o texto seja analisado na comissão especial da Câmara em seguida. Ele acredita que a votação em plenário ainda pode ocorrer ainda neste ano.

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