Política
Após falta, CPI das Criptomoedas aprova condução coercitiva de Ronaldinho Gaúcho
O STF havia garantido o direito ao silêncio do ex-jogador, mas sua presença era necessária
Após ausência de Ronaldinho Gaúcho a depoimento agendado CPI das Criptomoedas, o colegiado aprova condução coercitiva do ex-atleta. A nova oitava foi marcada para a próxima quinta-feira, às 10h.
Na segunda-feira 21, o ex-jogador havia conseguido um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para permanecer em silêncio durante a sessão, mas não teve seu pedido atendido para não comparecer à oitava.
Na manhã desta terça-feira a defesa acionou novamente a Corte, informando que Ronaldinho não havia sido “notificado pela autoridade coautora acerca da sessão”.
Segundo o advogado do ex-atleta, assim que for intimado, Ronaldinho se apresentará à comissão. Ele nega que o cliente tenha qualquer participação societária na companhia suspeita e alega que Ronaldinho foi vítima da 18k, que usou seu nome de forma indevida.
O ex-jogador foi convocado para depor na CPI que investiga a existência de pirâmides financeiras por ser um dos fundadores da empresa 18k, alvo das apurações.
Nessa semana, o STF dispensou a presença da apresentadora Tatá Werneck e do ator Cauã Reymond no colegiado.
CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
CPI das Criptomoedas convoca Tatá Werneck, Cauã Reymond e Ronaldinho
Por Wendal Carmo
O que muda com decreto do governo sobre criptomoedas
Por Deutsche Welle