Após esquema de joias dadas a Bolsonaro, número de militares alvos de investigações aumenta

Pelo menos 18 integrantes das Forças Armadas que ocupavam cargos de gestão durante ex-governo são investigados em diferentes inquéritos

Jair Bolsonaro e militares do Exército. Foto: Sergio Lima/AFP

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A operação da Polícia Federal que apura suposto esquema de venda de presentes dados ao Estado brasileiro, fez aumentar o número de militares ligados ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) hoje investigados. 

Além dos alvos da ação desta sexta-feira 11, o general do Exército Mauro César Lourena Cid, pai do ex -ajudante de ordens Mauro Cid, e o tenente do Exército Osmar Crivelatti, também integram a lista 16 outros suspeitos. 

Os crimes em que estariam envolvidos os militares vão desde epidemia com resultado de morte à prevaricação e lavagem de dinheiro.

Desta lista, ao menos nove são investigados pela atuação durante a pandemia e tiveram pedidos de indiciamento requeridos pela CPI da Covid. 

Outros sete agentes estão elencados no inquérito das milícias digitais, que investiga ameaças ao Supremo Tribunal Federal e agora, o esquema das joias. 

Além de Mauro Cid, seu pai e o tenente Osmar Crivelatti, também são investigados pelo desvio de finalidade das joias dadas ao Estado brasileiro o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque e o tenente Marco Soeiro.


Ambos teriam trazidos os conjuntos de joias dados ao ex-presidente pelo regime da Arábia Saudita. 

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