Após encontro com Lula, Paes diz que Santos Dumont se restringirá a voos de São Paulo e Brasília

A decisão 'permite que o Galeão seja um hub internacional', celebrou o prefeito do Rio

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou nesta quarta-feira 14 que o governo federal aceitou restringir os voos operados no Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade. O anúncio ocorreu após uma reunião com o presidente Lula (PT), no Palácio do Planalto.

A decisão do petista, de acordo com o prefeito, estabelece que o Santos Dumont só operará voos para dois destinos: os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e o de Brasília. Ainda não há prazo para as mudanças entrarem em vigor, mas Paes estimou que isso deve ocorrer a partir de janeiro de 2024.

“O Aeroporto Santos Dumont passará a ser tão somente para a ponte aérea Rio-São Paulo/Congonhas e Rio-Brasília, e o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro volta a receber os voos domésticos que sempre teve, o que permite que o Galeão seja um hub internacional. Isso é uma mudança importantíssima”, disse o prefeito.

Além da limitação, Paes declarou que o governo deve editar uma norma a impedir que passageiros de voos internacionais provenientes de outras cidades façam check-in a partir do Santos Dumont.

Governo do Rio e prefeitura da capital criticam o fato de o número de voos no Aeroporto Santos Dumont – administrado pela União por meio da Infraero – ter aumentado muito. Isso provocou um esvaziamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, administrado pela concessionária Changi, de Cingapura.

Na segunda 12, o governador Cláudio Castro (PL) também se reuniu com Lula em Brasília e conversou sobre uma gestão compartilhada dos aeroportos. A administração dos dois terminais aéreos seria feita em parceria entre União, estado e prefeitura.


(Com informações da Agência Brasil)

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