Política
Ao vivo: Nelson Teich toma posse como novo ministro da Saúde
O médico oncologista assume o ministério em meio à pandemia do novo coronavírus e após demissão tumultuada de Luiz Henrique Mandetta
O novo ministro da Saúde, o médico Nelson Teich, toma posse na manhã desta sexta-feira 17. Escolhido para substituir Luiz Henrique Mandetta, Teich inicia sua gestão em meio à pandemia do novo coronavírus.
Assista a cerimônia ao vivo:
Segundo informou o site BBC Brasil, Nelson Teich é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos, e atuou como consultor informal da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018. Na época, chegou a ser cotado para o cargo de ministro da Saúde, mas foi preterido.
Teich participou do governo entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, informa o site, como assessor do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna.
Nascido no Rio de Janeiro, é formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e especializado em oncologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em 1990, fundou o Grupo Clínicas Oncológicas Integradas (Coi) e atuou como presidente da entidade até 2018.
Como informa o jornal O Estado de S. Paulo, o oncologista defende o isolamento horizontal, modelo aplicado inclusive a quem não compõe o grupo de risco do coronavírus. Já Bolsonaro é favorável ao isolamento vertical, para grupo de riscos, composto principalmente por idosos.
Segundo o veículo, o médico tem apoio da categoria e boas relações com empresários do setor de saúde. Em texto publicado no LinkedIn, ele criticou a discussão polarizada entre a saúde e a economia. Segundo ele, a situação foi conduzida de uma forma inadequada, “como se tivéssemos que fazer escolhas entre pessoas e dinheiro”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.