Anistia à anistia

Desfigurada no governo Bolsonaro, a comissão retoma o trabalho de reparação histórica

Ineditismo. Pela primeira vez em 20 anos, a Comissão da Anistia é presidida por uma mulher, Eneá de Stutz – Imagem: Clarice Castro/MDHC e Sinpro-DF/UNB

Apoie Siga-nos no

O ano era 1970. No auge da adolescência, com apenas 16 anos, Estela conheceu uma dor que nunca mais a abandonou. Presa por quase três anos, era comum Vanda ser submetida a sessões de tortura, incluídos socos no maxilar que causaram problemas irreversíveis em sua arcada dentária. As torturas seguiam com pau de arara, palmatória e choques. O motivo de tanta violência era pelo simples fato de

Luíza ser militante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares ­(VAR-Palmares), organização que lutava contra a ditadura. Estela, Vanda e Luíza são a mesma personagem: Dilma Rousseff, ex-presidente da República e nova presidente do Banco dos BRICS, perseguida, presa, torturada e condenada pelo regime.

Leia essa matéria gratuitamente

Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

1 comentário

ricardo fernandes de oliveira 26 de abril de 2023 23h29
O grande erro de todos os governos civis foi essa extrema condescendência com os militares. Tentou fazer um Modelo igual ao da África do Sul, mas lá houve arrependimento. Aqui os militares nunca se arrependeram. Pelo contrário, sempre se vangloriaram de seus múltiplos crimes

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.