Política

‘Ambiciosa, mas factível’, diz Alckmin sobre nova meta de redução de emissões de gases no Brasil

Vice-presidente destaca compromisso do País em cortar até 67% das emissões relacionadas ao efeito estufa até 2032

‘Ambiciosa, mas factível’, diz Alckmin sobre nova meta de redução de emissões de gases no Brasil
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Na manhã desta terça-feira 12, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), discursou durante a plenária de líderes mundiais na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29).

Em seu discurso, Alckmin apresentou oficialmente a nova meta do Brasil para a redução de emissões de gases de efeito estufa e destacou o compromisso do País em se alinhar com o Acordo de Paris. O Brasil propôs uma nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), que visa reduzir as emissões de CO₂ equivalente para um intervalo entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas até 2035.

Alckmin anunciou que o objetivo é cortar até 67% das emissões até 2032, comparado ao ano base de 2005. Segundo o vice-presidente, essa meta é “ambiciosa, mas factível” e reflete a “determinação do Brasil em liderar na transição para uma economia verde.”

“O Brasil apresenta nessa COP a nossa mais alta ambição, a redução de emissões de até 67% até 2032. Ambiciosa, mas também factível”, avaliou Alckmin.

Durante o discurso, o vice-presidente enfatizou que o plano de descarbonização é parte de uma estratégia mais ampla para consolidar o protagonismo do Brasil na nova economia global, centrada em energias renováveis, combate à desigualdade social e comprometimento com o desenvolvimento sustentável.

“Esta meta reflete a nossa visão para um futuro mais sustentável, onde o Brasil assume um papel de destaque na transição energética e no enfrentamento das mudanças climáticas”, acrescentou.

Alinhamento com o Acordo de Paris

A atualização da NDC brasileira é uma resposta ao compromisso assumido pelo país no âmbito do Acordo de Paris, que busca limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Além de focar na redução das emissões, o Brasil pretende atrair investimentos para projetos de energia limpa, reflorestamento e proteção da Amazônia, combinando crescimento econômico com sustentabilidade.

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