Política
Amazonino Mendes e Wilson Lima se enfrentarão no segundo turno no AM
Atualmente, Mendes cumpre mandato tampão e foi eleito no final do ano passado


O segundo turno no Amazonas será entre o atual governador, Amazonino Mendes (PDT) e Wilson Lima (PSC). A disputa foi acirrada: Lima teve 33,7% dos votos válidos e Mendes, 32,7%.
Aos 78 anos, Amazonino Mendes é político há 35 e busca o quinto mandato como governador do estado. Ele foi também três vezes prefeito de Manaus. Ficou conhecido por mandar uma mulher “morrer” após um acidente com chuva que a deixou desabrigada, em 2011. Mendes fez carreira no Departamento de Estradas e Rodagem do Amazonas. Ele é filho de Armando Mendes, que foi prefeito da capital, governador e senador pela Amazonas.
Leia também: Em eleição no Amazonas, metade do eleitorado prefere ficar em casa
Atualmente, Mendes cumpre mandato tampão e foi eleito no final do ano passado, após o então governador amazonense, José Melo (Pros) ter seu mandato cassado por compra de votos nas eleições de 2014.
Wilson Lima, do PSC, tem 42 anos e forma chapa eclética com os partidos PRTB e Rede. A eleição de 2018 é a primeira de sua vida. Fez carreira como apresentador do programa policialesco “Alô, Amazonas”. Se apresenta como novidade na política, e tenta compensar sua falta de experiência associando sua imagem a líderes locais do PSC.
Este ano, ressurgiu uma acusação de que ele teria se envolvido com uma menor de idade, em 2014. Lima negou e afirmou se tratar de uma fã, com quem teria jantado e que, posteriormente teria o assediado virtualmente, afirmando ser sua esposa. Lima também disse que não sabia a sua idade e que isso “não importa”. “O que eles [acusadores] estão fazendo é uma facada contra a minha honra”, afirmou em entrevista ao portal Amazonas Atual, sem citar nomes.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.