O ex-ministro Aldo Rebelo tomou posse nesta segunda-feira 19 como secretário de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB). Ele substituirá Marta Suplicy, que deixou a pasta para retornar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (PSOL) na eleição municipal de outubro.
Entre os presentes estiveram o ex-presidente Michel Temer (MDB), os governadores emedebistas Helder Barbalho (Pará) e Paulo Dantas (Alagoas), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o secretário de governo do estado de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).
Em seu discurso, Aldo afirmou que a vocação do Brasil em conflitos como aquele entre Israel e o Hamas é “sempre ser parte da solução, não do problema”. Ele não mencionou diretamente a declaração do presidente Lula (PT) que estabeleceu uma comparação indireta entre os bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza e o Holocausto.
Nunes receberá o apoio de Jair Bolsonaro (PL) na eleição para a prefeitura de São Paulo. Questionado sobre a investigação da Polícia Federal contra o ex-presidente pela tentativa de golpe de Estado em 2022, o prefeito tentou se esquivar.
“O artigo 5º é muito claro com relação à presunção de inocência e ao direito de todos fazerem suas defesas. As coisas estão caminhando. Acredito muito nas instituições”, disse Ricardo Nunes. “Não compete a mim fazer essa avaliação (se Bolsonaro é culpado).”
Aldo Rebelo foi deputado federal por cinco mandatos pelo PCdoB. Durante os governos de Lula e Dilma Rosuseff (PT), foi ministro da Defesa; de Ciência, Tecnologia e Inovação; do Esporte; e de Coordenação Política e Assuntos Econômicos.
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