Alckmin diz que saída de Mantega da transição é ‘uma coisa injusta’

O ex-ministro da Fazenda criticou o 'tumulto' produzido por adversários

O ex-ministro Guido Mantega. Foto: José Cruz/Agência Brasil

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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) classificou nesta quinta-feira 17 como “uma coisa injusta” a saída do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega da equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A injustiça, segundo Alckmin, reside no fato de que Mantega “seria um colaborador voluntário, não ia ganhar nada, não seria nomeado para nenhum cargo”.

“Ele se antecipou e pediu para ser excluído. Mas a rigor é uma coisa injusta. Não está sendo nomeado para cargo nenhum.”

Mantega está inabilitado pelo Tribunal de Contas da União a exercer cargo em comissão ou função de confiança na administração pública federal devido à participação em supostas “pedaladas fiscais” entre 2013 e 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT). Por ser voluntário, não foi oficialmente nomeado, nem recebia salário na equipe de transição.

Ele havia sido escolhido para compor o grupo técnico responsável pelas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Em carta enviada nesta quinta a Alckmin Mantega diz ter sido responsabilizado “indevidamente” pelo TCU.


“Mesmo assim essa minha condição estava sendo explorada pelos adversários, interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo”, escreveu o ex-ministro. Ele ainda afirma aguardar uma decisão judicial que suspenda a restrição imposta pelo TCU.

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